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Prefeito comenta leilão anulado alegando problema no sistema: “tem gente querendo pagar mais”

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Prefeito comenta leilão anulado alegando problema no sistema: “tem gente querendo pagar mais”

Uma área verde na encosta do Morro Ipiranga foi vendida por R$ 16 milhões em um leilão no início do ano, mas a gestão municipal o leilão e abriu uma nova licitação para vender o terreno

Prefeito comenta leilão anulado alegando problema no sistema: “tem gente querendo pagar mais”

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 18 de março de 2025 às 11:48

Atualizado: no dia 18 de março de 2025 às 12:17

O prefeito Bruno Reis (União) voltou a comentar, nesta terça-feira (18), o caso do leilão que foi anulado pela prefeitura de Salvador. Como apontado pela coluna Metropolítica, uma área verde na encosta do Morro Ipiranga, no trecho da orla entre o Cristo e o Clube Espanhol, foi vendida por R$ 16 milhões em um leilão no início do ano, mas, na última sexta-feira (14), sem apresentar justificativa ou fazer qualquer tipo de divulgação à imprensa, a gestão municipal anulou o leilão e abriu uma nova licitação para vender o terreno em sessão marcada para 15 de abril.

Durante o evento de apresentação da programação do aniversário de Salvador, no Teatro Gregório de Mattos, o prefeito justificou a anulação alegando um problema no sistema, que teria impedido o último lance de alguns licitantes.  “Depois que o pregão é encerrado, você tem dois minutos para dar outros lances. E diversos licitantes, diante da quantidade de licitantes que estavam participando, não conseguiram dar o lance último. E aí entraram com recursos, com denúncia, e a prefeitura entendeu”, afirmou. 

O prefeito também justificou a decisão de anular o leilão destacando a possibilidade de um lance maior do que os R$ 16 milhões oferecidos pela empresa que arrematou inicialmente o terreno. O lance inicial da encosta estava estimado em cerca de R$ 4 milhões.

“Tem gente querendo pagar, sabe lá Deus quem é, mais. São licitantes, concorrentes, que querem inclusive pagar um valor maior do que o que teria sido arrematado. A prefeitura anulou porque essas pessoas tiveram o seu direito de disputar cerceado. E para evitar a judicialização, nós tomamos essa decisão”, concluiu.