Sexta-feira, 14 de março de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

Wagner critica emendas parlamentares e diz que Congresso "está viciado"

Política

Wagner critica emendas parlamentares e diz que Congresso "está viciado"

A fala aconteceu durante a sessão especial que concedeu o título de Cidadão Baiano para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e para o ministro Dias Toffoli, do STF, na Alba

Wagner critica emendas parlamentares e diz que Congresso "está viciado"

Foto: Divulgação/Senado Federal

Por: Metro1 no dia 14 de março de 2025 às 15:21

O senador Jaques Wagner (PT-BA) criticou o uso das emendas parlamentares por parte do Congresso Nacional. Segundo o líder do governo federal no Senado, o parlamento está “viciado” no uso desse dinheiro público. A declaração aconteceu nesta sexta-feira (14), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

“Você já viu alguém sair da zona de conforto? É difícil, né? Se você não puder dar uma bicicleta para um menino, o menino fica chateado, mas tudo bem. Mas, depois que você der, tomar? Então, infelizmente, viciaram o Congresso nesse estilo lá. Eu, pessoalmente, continuo achando que é um volume absurdo”, disse o petista, durante a sessão especial que concedeu o título de Cidadão Baiano para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e para o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Wagner também apontou que as emendas parlamentares são um problema porque, com a pulverização dos recursos públicos, as gestões acabam ficando com menos dinheiro para a realização de obras estruturantes.

“Meu problema com emenda, independente de qualquer outra coisa, é que ela pulveriza demais o dinheiro público. Não é a melhor utilização para o dinheiro público. Tudo bem, é nobre, o cara fazer uma praça no interior X, Y ou Z. Mas precisamos ter dinheiro para fazer obras estruturantes, [como] estradas, hospitais, etc. E, quando você distribui emendas, são 600 pessoas que consomem R$ 53 bilhões”, sinalizou Wagner.

“Esse novo normal não é o que eu gostaria, nem o presidente Lula, mas foi o que a gente encontrou quando chegou [em 2023], bem diferente do que a gente encontrou em 2003”, disse o senador.