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Política
Rui Costa diz que preço de alimentos e comunicação mexeram com popularidade de Lula
Pesquisas divulgadas nas últimas semanas, apontam um aumento na percepção negativa em relação à gestão do petista
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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, relacionou a queda da popularidade do governo federal, comandado pelo presidente Lula (PT), à comunicação e ao aumento no preço dos alimentos. A declaração aconteceu em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (26), antes de um evento promovido pelo BTG Pactual.
“Quando você tem um movimento de preços de alimento, principalmente, você mexe com a popularidade de qualquer governo e nós precisamos ajustar e dialogar muito com os setores produtivos”, disse o ministro.
Pesquisas divulgadas nas últimas semanas, apontam um aumento na percepção negativa em relação à gestão do petista. Rui afirmou que quem governa não pode nem se entusiasmar quando a pesquisa “vem boa”, nem ficar deprimido quando “não vem boa”.
“Acho que num caso e no outro, você tem que identificar o que você precisa melhorar e trabalhar, ou, eventualmente, além de trabalhar, melhorar a sua comunicação, porque avaliação também é percepção do que você está fazendo. Se as pessoas não têm a informação, a percepção, as pessoas, eventualmente, não vão poder avaliar se as pessoas não conhecem”, ressaltou.
Ainda segundo o ministro, se faz necessário “aperfeiçoar” a comunicação do governo e “capilarizar” as informações, de forma que a população tenha conhecimento das ações tomadas pela gestão federal. “A melhor comunicação e melhoria do cenário de preços deve ter uma repercussão positiva nos próximos meses na avaliação do governo”, concluiu.
Mais tarde, durante um painel no evento, o ministro voltou a falar sobre o assunto, afirmando que é preciso melhorar a comunicação por conta das fake news. “Nós precisamos ajustar a comunicação para que o fake news, que a versão falsa, não chegue antes da notícia verdadeira, porque quando isso ocorre você vai perder sempre”, disse.
Já sobre o preço dos alimentos, o ministro concordou que os valores estão “caros” e que “há essa percepção”. “A população acha que os alimentos estão caros e, de fato, os alimentos estão caros, há essa percepção, há uma expectativa forte e uma análise super forte que haverá uma super safra, portanto, até o meio do ano, nós teremos uma queda nos preços dos alimentos… é algo cíclico”, completou.
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