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Lula volta a condenar ataques de Israel e acusa país de "chacina" em Gaza

Política

Lula volta a condenar ataques de Israel e acusa país de "chacina" em Gaza

Além de condenar os ataques, o governo organizou o resgate dos brasileiros que querem deixar a região bombardeada

Lula volta a condenar ataques de Israel e acusa país de "chacina" em Gaza

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Por: Metro1 no dia 08 de outubro de 2024 às 16:05

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a acusar a ação israelense em Gaza de “chacina”, desta vez, durante o evento de lançamento do programa Combustível do Futuro, nesta terça-feira (8), em Brasília. O líder brasileiro mencionou a expansão do conflito para o Líbano, e afirmou que o governo retirará do país árabe todos os brasileiros que quiserem ser repatriados.

“Não me conformo com a chacina de Israel na Faixa de Gaza e com a invasão no Líbano”, declarou. “Vamos trazer de lá todos os que quiserem vir”, completou o presidente sobre a operação para retirar brasileiros do local.

Cerca de 42 mil pessoas morreram nos últimos 12 meses em ataques israelenses no enclave palestino, segundo dados oficiais do governo local, comandado pelo movimento Hamas. Nas últimas semanas, as ações se intensificaram no Líbano, sob alegação de suprimir outro movimento islâmico, o Hezbollah. 

Além de condenar os ataques, o governo organizou o resgate dos brasileiros que querem deixar a região bombardeada. A Força Aérea Brasileira (FAB), o Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada do Brasil em Beirute estão operando o resgate.

Lula ainda comentou sobre a ação e prometeu seguir com os voos até repatriar todos os brasileiros que quiserem deixar o Líbano. O segundo grupo de repatriados, com mais de 220 pessoas, chegaram ao país nesta terça-feira (8).

“Trouxemos hoje [terça] mais 220 pessoas do Líbano para o Brasil e vamos trazer todos que quiserem vir. O mundo não precisa de guerra, de mentiras e de fake news. O mundo precisa de trabalho, de harmonia e de investimento”, afirmou.

No total, cerca de 3 mil pessoas pediram ajuda do governo federal para deixar a região afetada pela guerra. A operação, batizada de Raízes do Cedro, prioriza o resgate de idosos, mulheres, crianças e outros grupos vulneráveis.