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Após denúncias, professora diz ter sido vítima de assédio sexual do ministro Silvio Almeida

Política

Após denúncias, professora diz ter sido vítima de assédio sexual do ministro Silvio Almeida

Em um vídeo compartilhado no Instagram, Isabel Rodrigues conta que era amiga de Silvio antes dele ser ministro

Após denúncias, professora diz ter sido vítima de assédio sexual do ministro Silvio Almeida

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por: Metro1 no dia 06 de setembro de 2024 às 16:13

Professora e candidata à vereadora da cidade paulista de Santo André, Isabel Rodrigues usou suas redes sociais para denunciar um assédio sexual que supostamente teria sido cometido pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Nesta quinta-feira (6), repercutiram denúncias contra o ministro, coletadas pela ONG Me Too, que citava mais de 10 casos, incluido um envolvendo a ministra Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial. 

Em um vídeo compartilhado no Instagram, Isabel conta que era amiga de Silvio antes dele ser ministro, quando ambos participavam do Conselho Pedagógico da Escola de Governo

"Dia 3 de agosto de 2019, foi o dia que, em um almoço, onde tinham mais pessoas, sofri violência sexual por parte do ministro. Sentei do lado dele e não sei por qual motivo ele se achou no direito de invadir as minhas partes íntimas sem o meu consentimento", disse ela.

Isabel afirmou ainda que pensou em denunciar em outros momentos, mas por medo de que a situação se voltasse contra ela, decidiu se calar. “Silvio tem o conhecimento da lei e poderia facilmente fazer as coisas mudarem de rumo”, pontuou a professora, que contou ainda que chegou a confrontar o ministro tempos depois. Segundo Isabel, ele teria, em um primeiro momento, desconversado e depois afirmou que levaria o acontecido para a terapia. 

“Somo a voz dessas mulheres e de todos que sofrem violência sexual. Tomei a decisão porque essas mulheres estão sendo julgadas como mentirosas, como fazendo parte de um grupo contra o ministro. Faço essa declaração pública pelo compromisso com a verdade e a justiça”, finalizou.

O Metro1 solicitou ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania um posicionamento da pasta e do próprio ministro, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Ele, no entanto, já negou as denúncias anteriores.