Política
No Conselho de Ética, Domingos Brazão nega ter relação com grupos milicianos
Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro prestou depoimento ao Conselho de Ética da Câmara em processo que pode cassar o mandato de Chiquinho Brazão
Foto: Reprodução/Alerj
O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão afirmou nesta terça-feira (16) que não tem relação com grupos milicianos que atuam no Rio de Janeiro.
Domingos Brazão foi ouvido pelo Conselho de Ética da Câmara em um processo que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). No depoimento, ele declarou que não conhecia Marielle Franco e classificou como um "absurdo" os assassinatos da vereadora e do motorista Anderson Gomes, mortos em 2018.
Domingos e Chiquinho Brazão são acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Eles foram presos em março, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, suspeito de envolvimento no caso, também foi preso.
"Um absurdo o que aconteceu com a vereadora. Infelizmente no Rio de Janeiro já aconteceu com vários outros parlamentares. Eu pessoalmente não conheci a vereadora, mas é claro que é um absurdo esse crime e tem que ser punido com rigor", afirmou o conselheiro do TCE-RJ.
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