Política
Em investigação sobre Abin paralela de Bolsonaro, PGR e Moraes põem Abin de Lula sob suspeita
A suspeita impediu o compartilhamento da investigação da Polícia Federal com a corregedoria da agência para a abertura de sindicâncias internas
Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantiveram sob suspeita a atual gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O receio impediu o compartilhamento da investigação da Polícia Federal, que mira a chamada “Abin paralela”, com a corregedoria da agência para a abertura de sindicâncias internas.
"Em fases anteriores desta investigação, foram identificadas ações das novas gestões da Abin indicativas da intenção de evitar a apuração aprofundada dos fatos, o que ensejou a avocação do procedimento disciplinar ali intaurado pela Controladoria-Geral da União", afirmou o PGR, Paulo Gonet.
Na última quinta-feira (11), a PF deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha e prendeu dois ex-funcionários do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), direto da Abin no governo Jair Bolsonaro. Atualmente, Ramagem é pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio de Janeiro.
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