Política
ApexBrasil conclui que general usou estrutura da agência para negociar joias nos EUA
Investigação concluiu que a foto em que o general foi visto no reflexo de uma escultura foi tirada dentro do escritório de Miami e com celular corporativo
Foto: Divulgação/Alesp
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) concluiu que o general da reserva Mauro Lourena Cid utilizou o escritório em Miami com o objetivo de negociar as jogias do acervo da presidência. O general da reserva e pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid chefiou o escritório da Apex em Miami entre os anos de 20219 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). As informações são da CNN.
De acordo com os resultados obtidos pelo portal, a foto em que o general foi visto no reflexo de uma escultura foi tirada dentro do escritório de Miami e com celular corporativo. Além disso, segundo investigações da Polícia Federal (PF) a obra de arte foi negociada nos Estados Unidos, mas não foi vendida.
“A partir do relatório da Polícia Federal, foi possível concluir que, às 10:39 da manhã de 4 de janeiro de 2023, já demitido mas ainda nas dependências do escritório da Apex, ele usou o celular funcional para compartilhar fotos das joias e objetos de arte do acervo atribuído ao ex-presidente”, diz a Apex. A agência ainsa concluiu que a presença do general da reserva no escritório, depois de sua saída do cargo “contou com algum tipo de apoio ou omissão de funcionários”.
“Depoimentos revelaram ainda a frequência de pessoas alheias aos negócios da ApexBrasil no gabinete do GM [general manager, cargo de Lourena Cid], sem registro em agenda”, apontou ainda o relatório da ApexBrasil.
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