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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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Um mês após engavetar PL do estupro, Lira diz que “promover os direitos femininos é passo civilizacional que precisa ser dado”

Política

Um mês após engavetar PL do estupro, Lira diz que “promover os direitos femininos é passo civilizacional que precisa ser dado”

Declaração foi dada menos de um mês após Lira “engavetar” o PL 1.904 de 2024, que equipara aborto depois de 22 semanas de gravidez ao crime de homicídio

Um mês após engavetar PL do estupro, Lira diz que “promover os direitos femininos é passo civilizacional que precisa ser dado”

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Por: Metro1 no dia 01 de julho de 2024 às 15:03

Atualizado: no dia 01 de julho de 2024 às 15:05

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que “promover os direitos femininos é passo civilizacional que precisa ser dado”. A declaração foi dada nesta segunda-feira (1º), menos de um mês após Lira “engavetar” o PL (projeto de lei) 1.904 de 2024, que equipara o aborto feito depois de 22 semanas de gravidez ao crime de homicídio, mesmo em casos de estupro. 

“Somente quando todas as mulheres tiverem voz, autonomia, segurança e oportunidade de alcançar seu pleno potencial é que teremos o mundo justo e harmônico que tanto desejamos”, disse o deputado no discurso da 1ª Reunião das Mulheres Parlamentares do P20 em Maceió, Alagoas. 

Uma votação simbólica aprovou a urgência da proposta, sem contagem nominal dos votos, em 12 de junho. O dispositivo confere celeridade ao texto, que pode ir diretamente ao plenário, sem passar por comissões temáticas. Mas depois da repercussão negativa, o presidente da Câmara e os líderes partidários anunciaram que o debate da proposta ficaria para depois do recesso do Congresso, que começa em 18 de julho. 

Em entrevista a jornalistas, após o discurso, Lira afirmou que “essa pauta de aborto, como foi colocada com a defesa muito equivocada de estupradores e a crianças indefesas, foi justamente sobrestada. Vai ser levada no 2º semestre, com muito debate, discussão, clareza, para que não se criem essas versões para PL que não existe”.