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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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Lula diz que presidente do Banco Central trabalha para prejudicar o país e tem lado político

Política

Lula diz que presidente do Banco Central trabalha para prejudicar o país e tem lado político

Lula disse ainda não haver necessidade da Selic ser mantida no atual patamar e defendeu novos cortes

Lula diz que presidente do Banco Central trabalha para prejudicar o país e tem lado político

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Por: Metro1 no dia 18 de junho de 2024 às 11:39

Atualizado: no dia 18 de junho de 2024 às 11:54

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trabalha para prejudicar o país e tem lado político. Para Lula, que comparou o chefe da autoridade monetária ao ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), Campos Neto tem pretensões eleitorais.

“Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Um presidente que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político, e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar do que para ajudar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está”, declarou o presidente em entrevista à Rádio CBN.

Ainda na entrevista, Lula disse não haver necessidade da Selic ser mantida no atual patamar e defendeu novos cortes. “Temos uma situação que não necessita essa taxa de juros. Taxa proibitiva no investimento no setor produto. Como você vai convencer um empresário de fazer investimento se ele tem que pagar uma taxa de juro absurda? Então, é preciso baixar a taxa de juro compatível com a inflação. A inflação está totalmente controlada”, declarou.

Ao comentar a sucessão de Campos Neto, o presidente afirmou que escolherá alguém compromissado com o desenvolvimento do Brasil, com o controle da inflação, mas que também pense em uma meta de crescimento. “Na hora que eu tiver que escolher o presidente do Banco do Central, vai ser uma pessoa madura, calejada, responsável, alguém que tenha respeito pelo cargo que exerce, que tenha respeito e não se submeta a pressões de mercado. Alguém que faça aquilo que for de interesse dos 203 milhões de brasileiros”, complementou.