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Caso Marielle: Rivaldo Barbosa nega ligação com os Brazão e pede que Dino se declare impedido

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Caso Marielle: Rivaldo Barbosa nega ligação com os Brazão e pede que Dino se declare impedido

Defesa do ex-chefe da Polícia Civil pediu ao STF para que o ministro Flávio Dino se declare impedido de analisar a denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República

Caso Marielle: Rivaldo Barbosa nega ligação com os Brazão e pede que Dino se declare impedido

Foto: Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 05 de junho de 2024 às 08:30

Atualizado: no dia 05 de junho de 2024 às 08:32

O delegado Rivaldo Barbosa negou em depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira (3) ter auxiliado os irmãos Brazão no planejamento da morte de Marielle Franco. Ele afirmou que mantinha contato com a vereadora e que ela dava auxílio em investigações da Divisão de Homicídios.

Rivaldo se negou, por orientação de sua defesa, a responder perguntas sobre as consultorias que mantinha em sociedade com sua mulher, Erika Andrade. O delegado disse que "nunca teve qualquer relação pessoal, profissional, política, religiosa ou de lazer" com os irmãos Brazão. Negou também que terceiros tenham feito qualquer intermediação entre eles. O ex-chefe de Polícia Civil afirma que os dois sempre figuraram como suspeitos do crime. Ele disse ter ouvido do delegado Giniton Lages que os dois foram alvos de "diversas cautelares".

Além disso, a defesa do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ministro Flávio Dino se declare impedido de analisar a denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).  Em um documento enviado ao STF na terça-feira (4), a defesa de Rivaldo Barbosa justificou que Flávio Dino, enquanto ministro da Justiça, "foi preponderante para a deflagração das investigações".

Os advogados argumentam ainda que a determinação de Dino para a instauração do procedimento administrativo de investigação policial do caso Marielle "tinha notório viés político", por se tratar de uma promessa de campanha do presidente Lula (PT). A defesa ainda cita declarações públicas de Dino envolvendo o caso, enquanto o atual ministro do STF ainda estava no comando do Ministério da Justiça.

"É evidente que o ministro Flávio Dino não atuou diretamente como autoridade policial. Todavia, sua postura atípica enquanto Ministro da Justiça o colocou como uma espécie de partícipe nas investigações do assassinato", afirmaram os advogados.