Política
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Sob governo Bolsonaro, Abin teria rastreado ilegalmente jornalistas, advogados e adversários políticos
Alexandre de Moraes autorizou operação da Polícia Federal que mira servidores da Abin
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, já está com a lista de pessoas que teriam sido monitoradas ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com integrantes do tribunal, a investigação faz parte do inquérito das fake news, sob sigilo. Os nomes ainda não foram divulgados, mas entre os 1,8 mil acessos rastreados pela Polícia Federal tinham integrantes do STF, jornalistas, políticos, advogados e adversários do governo Bolsonaro.
Ao todo, ocorreram 33 mil acessos ao sistema. Fontes da investigação afirmam que o sistema de espionagem foi utilizado entre janeiro de 2019 e maio de 2021. Foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, nesta sexta-feira (20), pela Polícia Federal, em Brasília, Alexânia (GO), São Paulo, São José dos Campos (SP), Curitiba, Maringá (PR), Florianópolis, São José (SC) e Palhoça (SC). Dois servidores foram presos.
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