Política
Wassef confirma recompra de Rolex, mas nega participação em esquema ilegal
Na última sexta-feira (11) Frederick Wassef foi um dos alvos da operação que investiga suposto esquema de venda ilegal de joias entregues ao governo Bolsonaro
Foto: Reprodução TV Globo / Rolex
Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro (PL) confirmou viagem aos Estados Unidos para comprar um relógio Rolex em 14 de março deste ano, mas com o intuito de devolver ao governo brasileiro. Ele negou participação na “operação de resgate” da joia a mando do ex-assessor de Bolsonaro, Mauro Cid e negou que tenha sido a pedido do ex-presidente "Não foi Jair Bolsonaro, fui eu, assumo a responsabilidade". Ele convocou jornalistas nesta terça-feira (15) para coletiva onde se posicionou a respeito do inquérito.
Ele alegou que enquanto estava em viagem de lazer aos Estados Unidos soube de um item que precisava ser trazido ao Brasil. “Usei do meu dinheiro para pagar o relógio. O meu objetivo quando comprei o relógio era cumprir a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU)”. Ele ainda destacou que o governo tem uma dívida de R$300 mil com ele, ao apresentar recibo de compra no valor de US$ 49 mil.
Na última sexta-feira (11) o advogado foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de venda ilegal de joias entregues ao governo Bolsonaro. Para a PF, o recibo de compra é uma “prova contundente” contra o advogado, o órgão também confirmou que irá chamá-lo para depor.
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