Política
Lira sonda com setor empresarial os possíveis impactos da taxação dos super-ricos
Presidente da Câmara pondera se a medida pode acarretar em fuga de investimentos no Brasil
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), tem feito sondagens com representantes do setor privado para entender os efeitos que a taxação dos super-ricos pode gerar. Segundo apuração do Estadão, a intenção é medir o quanto esse projeto pode aumentar a arrecadação do governo versus o quanto pode fazer com que ocorra uma fuga de investimentos no Brasil.
Lira também estaria querendo evitar que as pessoas enxergassem qualquer decisão do Congresso Nacional como uma forma de protecionismo aos ricos, ou de autoproteção, já que muitos parlamentares estão nessa lista ou possuem relações com pessoas que seriam taxadas. Em seu discurso, Lira passou a defender uma reforma administrativa, para tentar manter a impressão de que está cortando privilégios em todos os lados, inclusive na classe política.
“A única maneira de controlar os seus gastos é com reforma administrativa. Muita gente se aperreia quando eu falo: ‘Olha, a reforma administrativa está pronta’. Se tiver o apoio de todos, do empresariado, porque gera emprego, gera renda, o governo forçadamente vai ter que entrar nessa discussão até o final do ano”, disse na última semana
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