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Política
Filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan fez retirada de presentes da Presidência com autorização do pai
A retirada de artigos selecionados por Renan ocorreu no dia 12 de julho de 2022
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Foto: Alan Santos/PR
O filho caçula do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, foi responsável por retirar presentes do arquivo da Presidência da República, em julho de 2022.
A informação foi encontrada em uma troca de e-mails dos ajudantes de ordem de Bolsonaro obtida pelo portal Metrópoles, que compilou o conteúdo abordado e enviou ele à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas.
Processo de retirada
Segundo a conversa, Renan retirou os presentes do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), órgão responsável pelo arcevo privado do presidente e pelo destino dos presentes recebidos pela presidência, em 12 de julho de 2022.
Na ocasião, a coordenadora de Acervo Museológico do GADH, Marjorie de Freitas Guedes, teria informado para Renan que ele só poderia retirar os artigos selecionados do arcevo após autorização do então presidente Jair Bolsonaro. A seleção dos presentes supostamente foi no dia 7 de julho do ano passado.
O GADH cumpre o papel de estabelecer quais objetos devem ser incorporados no acervo pessoal do presidente e quais precisam ser incorporados ao patrimônio da União. No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) prevê que para um item se tornar parte do arcevo provado, ele tem que ser de uso personalíssimo e de baixo valor.
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