Política
Alvo da PF, Wassef recomprou Rolex negociado por Mauro Cid para entregar ao TCU
Advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve de pagar um valor maior do que aquele obtido na venda, negociada por U$ 60 mil
Foto: Reprodução TV Globo / Reprodução Rolex
Além do pai de Mauro Cid, Mauro César Lourena Cid, as buscas realizadas pela Polícia Federal (PF) incluem Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Osmar Crivelatti, tenente do Exército e que também atuou na ajudância de ordens da Presidência.
Os mandados fazem parte da operação que investiga a venda ilegal de presentes dados ao governo por delegações estrangeiras. Entre eles, o relógio da marca Rolex, presente de autoridades sauditas em uma viagem, que teria sido negociado por U$ 60 mil, quase R$ 300 mil.
Segundo informações reveladas pela PF à jornalista Natuza Nery, Wassef recomprou o Rolex, nos Estados Unidos, para poder entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU). Wassef teve de pagar um valor maior do que aquele obtido na venda.
Após a existência do relógio vir à tona, no mês de março, a defesa de Bolsonaro se comprometeu a devolver o item. A primeira ordem para recomprar o relógio partiu de outro advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, que teria enviado uma mensagem a Cid orientando a recompra do relógio rolex. Wassef embarcou para os Estados Unidos no dia 11 de março e Cid retornou com o Rolex para o Brasil no dia 28 do mesmo mês.
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