Política
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Bancada evangélica cresce no Congresso e, com posições divididas, acena para Lula
Metade do grupo é aliada de Bolsonaro e outra parte apoiou campanha de Lula ou se manteve neutra durante eleição
Foto: Saulo Cruz/Agência Câmara
Parte da bancada evangélica, um dos pilares do governo Bolsonaro (PL), tem feito acenos para o presidente Lula (PT). Esse grupo, somado ao que ficou neutro na última eleição presidencial e ao que apoiou a campanha do petista, corresponde à metade da frente parlamentar, uma das mais influentes do Congresso. Em meio às negociações para a formação da base, o contingente entrou na mira do Palácio do Planalto. A informação é do O Globo.
Na nova legislatura, que começou na última quarta-feira, o número de fiéis na Câmara dos Deputados aumentou de 91 para 98. Metade deles, 49, é aliada de Bolsonaro, enquanto dez apoiam Lula. Outros 20 mantiveram-se neutros durante a disputa eleitoral do ano passado, e 19 distanciam-se, cada vez mais, do bolsonarismo e acenam para a nova gestão, conforme um levantamento feito pelo jornal.
Em um aceno ao segmento, o governo avalia criar uma subsecretaria voltada para os evangélicos, com a atribuição de abrir diálogo com as igrejas. O pastor Paulo Marcelo Schallenberger, com histórico de atuação na Assembleia de Deus, chegou a se reunir com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, no mês passado, para tratar do assunto.
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