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Relator relê parecer pela continuidade de processo contra Cunha no Conselho

Em mais uma sessão do Conselho de Ética da Câmara, na tarde de hoje, o deputado Marcos Rogério (PDT), relator do processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha, releu o parecer pela continuidade das investigações, por suposta quebra de decoro parlamentar. Após a leitura nesta quarta, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD), concedeu vista de dois dias úteis para que os deputados analisem o parecer preliminar antes da votação. [Leia mais...]

Relator relê parecer pela continuidade de processo contra Cunha no Conselho

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Por: Stephanie Suerdieck no dia 17 de fevereiro de 2016 às 19:02

Em mais uma sessão do Conselho de Ética da Câmara, na tarde de hoje, o deputado Marcos Rogério (PDT), relator do processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha, releu o parecer pela continuidade das investigações, por suposta quebra de decoro parlamentar. A expectativa era de que a leitura ocorresse ontem, porém o deputado informou que iria analisar antes o “aditamento” de provas feito pelo PSOL ao documento. “Voto pela admissibilidade da representação, considerando apta tanto a peça inicial, como a juntada de novas imputações às quais acolho como aditamento à inicial e as considero como integrantes desta para todos os fins. E que assim decidindo este conselho, por sua presidência, determine o regular processamento da representação, notificando-se o representado para apresentação de defesa no prazo regimental”, leu o relator.

A reapresentação do parecer se tornou necessária após a anulação, pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP), da votação, em dezembro do ano passado, que aprovou o relatório preliminar de Marcos Rogério pela continuidade das investigações. Após a leitura nesta quarta, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD), concedeu vista de dois dias úteis para que os deputados analisem o parecer preliminar antes da votação.

Enquanto alguns deputados peemedebistas tentam postergar a votação do parecer do relator, a defesa do presidente da Câmara tenta, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), obter mais tempo para defender o parlamentar junto ao Conselho de Ética. “A defesa tem o direito aos 10 dias e trazer os seus argumentos para eles serem analisados e considerados pelo relator, mas ainda da admissibilidade, porque a abertura de um processo já é uma punição. E é isso que a defesa está querendo levar em consideração. E é isso que a defesa está solicitando”, afirmou o advogado de Cunha, Marcelo Nobre.

Na próxima semana, haverá nova discussão sobre o caso. Cada integrante do conselho e líder partidário terá 10 minutos para se pronunciar. Além disso, o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, também poderá se manifestar em defesa do cliente.