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"Governo deve fazer grande esforço para ter déficit zero”, diz Romero Jucá
Para o senador Romero Jucá (PMDB), o governo federal não vai conseguir aprovar medidas como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), se não fizer sua parte e mostrar o corte de gastos. [Leia mais...]
Foto: Agência Brasil
Para o senador Romero Jucá (PMDB), o governo federal não vai conseguir aprovar medidas como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), se não fizer sua parte e mostrar o corte de gastos. “O Congresso não vai votar, na minha avaliação, aumento de receita sem discussão da despesa e do que vai ocorrer no futuro. Apenas aumentar impostos não resolve o problema das contas públicas, senão vai ter que aumentar de novo daqui a um ano. Temos que aproveitar a crise atual e realmente construir uma solução duradoura, definitiva”, disse na quinta-feira (11).
“Sempre defendi uma meta zero [de superávit primário]. O governo deve fazer um grande esforço para ter déficit zero, o que já é um grande avanço tendo em vista o déficit do ano passado. Um superávit seria feito somente a partir do próximo ano. Discordei da meta de 0,5% [do PIB] desde o início porque o número não é factível”, destacou o senador.
“Acho que o Orçamento está bastante realista. Qualquer contingenciamento hoje será difícil porque, com um Orçamento engessado, sobra pouca coisa para cortar. Acho que não tem mais gordura. Agora, vai se cortar membro, é amputação. Não é lipoaspiração. Vamos ter que discutir efetivamente tamanho do Estado, que programas o governo deve fazer”, disse.
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