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Eleição de 2006 foi a mais polarizada da Nova República, mas 2022 pode superar, diz Lavareda

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Eleição de 2006 foi a mais polarizada da Nova República, mas 2022 pode superar, diz Lavareda

Cientista política ressaltou que, na eleição deste ano, acontecerá um fato inédito que é um embate entre um presidente da República, Jair Bolsonaro, e um ex-presidente, Lula

Eleição de 2006 foi a mais polarizada da Nova República, mas 2022 pode superar, diz Lavareda

Foto: Reprodução/Radio Metrópole

Por: Rodrigo Daniel Silva no dia 02 de maio de 2022 às 08:54

O cientista político Antonio Lavareda acredita que a eleição presidencial de 2022 pode superar a polarização política que ocorreu no pleito de 2006, quando houve uma disputa entre Lula (PT) e Geraldo Alckmin (hoje no PSB, mas na época PSDB).

"Entre as oito eleições presidenciais na Nova República, aquela que foi mais polarizada eleitoralmente, porque os dois candidatos que ficaram nas primeiras posições concentraram mais de 90% dos sufrágios, foi a eleição de 2006 travada entre Lula e Geraldo Alckmin, que hoje estão se compondo. 2022 pode superar a polarização de 2006, mas pode ficar equivalente a ela também", observou Lavareda, em entrevista à Rádio Metropole.

Lavareda ressaltou que, no ciclo eleitoral deste ano, acontecerá um fato inédito que é um embate entre um presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e um ex-presidente, Lula. Isso explica, na avaliação dele, a dificuldade de um crescimento de um candidato da terceira via. 

"É a primeira vez que temos um presidente em exercício enfrentando um ex-presidente. Bolsonaro versus Lula. Isso nos ajuda entender esse volume exponencial inédito de intenção de votos que os dois concentram hoje", analisou.

Segundo o cientista político, Lula tem hoje 38% das intenções de votos na pesquisa espontânea, e Bolsonaro tem 28%.