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PDT nega nova "barriga de aluguel" e se prepara para deixar base de ACM Neto

Política

PDT nega nova "barriga de aluguel" e se prepara para deixar base de ACM Neto

Partido negocia com o senador Jaques Wagner ida para base petista

PDT nega nova "barriga de aluguel" e se prepara para deixar base de ACM Neto

Foto: Foto: Divulgação/PDT/DEM

Por: Chayenne Guerreiro no dia 24 de janeiro de 2022 às 09:36

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) já estuda romper a aliança com o ex-prefeito e candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (DEM). O partido, que firmou pacto no ultimo pleito ao apoiar o nome de Bruno Reis, recebeu um única oferta de Neto: ocupar a vice na chapa, servindo de "barriga de aluguel" para a mulher do prefeito de Barreiras Zito Barbosa, Marisete Bastos, segundo fontes do Metro1.

Em 2020 proposta semelhante foi aceita pelo partido, ao acolher Ana Paula Matos, atual vice-prefeita de Salvador. Na época, no entanto, o acordo incluía o palanque de ACM ao candidato à presidência da República, Ciro Gomes. Com a criação do União Brasil (ligação do DEM com o PSL), e maioria de seu parlamentares com inclinações bolsonaristas, a manutenção do compromisso já foi descartada por Neto.

Mandatários da nova sigla, em conversa com o Metro1, já trabalham com apenas duas hipóteses: o apoio da legenda em âmbito nacional a Jair Bolsonaro (PL) — com ACM Neto defendendo uma postura neutra na Bahia — ou a bancada liberada para que cada parlamentar decida qual seu candidato ao Palácio do Planalto. O acordo incluiria a desistência de João Roma (Republicanos) ao governo, o que poderia consolidar a vitória do demista ao governo baiano.

Na ultima semana, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi incisivo ao dizer que mantém contato com lideranças do União Brasil em prol de um possível apoio a Bolsonaro.

Diante do novo cenário, o presidente do PDT, Carlos Lupi, já estaria procurando uma outra saída para o partido. Na Bahia, o deputado Roberto Carlos tem tido reuniões semanais com o senador Jaques Wagner sobre o assunto. Wagner ganhou a simpatia do partido, ao em 2018, ser um dos poucos petistas que apoiaram a tese de que a legenda deveria apoiar a candidatura de Ciro Gomes no lugar de Fernando Haddad.