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Segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

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Rui Costa alfineta João Roma e diz que legado de Bolsonaro é "do palavrão, da pregação da violência"

Política

Rui Costa alfineta João Roma e diz que legado de Bolsonaro é "do palavrão, da pregação da violência"

Rui Costa deu entrevista nesta segunda-feira (13), na Rádio Metropole

Rui Costa alfineta João Roma e diz que legado de Bolsonaro é "do palavrão, da pregação da violência"

Foto: Reprodução Radio Metropole

Por: Juliana Rodrigues e André Uzêda no dia 13 de setembro de 2021 às 08:57

Em entrevista exclusiva à Rádio Metropole nesta segunda-feira (13), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), alfinetou o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), que disse que defenderá o legado de Bolsonaro no estado. Roma é pré-candidato ao governo em 2022.

"Infelizmente o presidente não tem nenhuma obra pensada, planejada no seu governo para o estado da Bahia. Não sei o que as pessoas vão dizer em relação à Bahia. Eu diria em relação ao Brasil, mesmo obras que foram iniciadas com Dilma. Ele veio outro dia à Bahia para inaugurar a duplicação da BR-101, essa estrada tem 160 km. Depois de três anos de governo, ele veio inaugurar 18 km. A obra começou em 2015 com Dilma, passou por Temer e depois por ele. A ferrovia foi paralisada em 2015, quando Dilma foi cassada, e de lá pra cá eu pedi várias vezes que a Fiol fosse passada pro estado da Bahia".

Rui Costa deu um exemplo de quando Bolsonaro esteve na Bahia, em visita à cidade de Tanhaçu. "O Estadão até fez uma matéria sobre isso. Ele falou por 7 minutos. Nesses sete minutos não falou as palavras 'Bahia', 'ferrovia', nem sobre o impacto da obra. Ele não conhece nada sobre a Bahia, sobre a obra. É uma lástima! As pessoas que estavam lá disseram que foi uma vergonha. A Bamin é vinculada a uma multinacional que pediu pra transmitir ao vivo o evento. O tradutor interrompia a todo momento por causa dos palavrões do presidente. Esse é o presidente que nós temos. Talvez seja esse o legado que ele queira defender: do palavrão, da mentira, da pregação da violência. Quando o próprio presidente da República estimula a violência, ele dá sinal verde para a violência", disse.