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Bolsonaro volta a atacar processo eleitoral e xinga ministro Barroso

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Bolsonaro volta a atacar processo eleitoral e xinga ministro Barroso

Presidente tem questionado urna eletrônica e dito que pleito de 2022 pode não ocorrer

Bolsonaro volta a atacar processo eleitoral e xinga ministro Barroso

Foto: Reprodução YouTube Foco do Brasil

Por: Metro1 no dia 09 de julho de 2021 às 15:47

Durante a tradicional conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a fazer acusações sem provas contra o processo eleitoral brasileiro, xingou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro do STF Luis Roberto Barroso, além de atacar o senador Renan Calheiros e o ex-presidente Lula. 

"A fraude está no TSE, para não ter dúvida. Isso foi feito em 2014", declarou o mandatário, repetindo a acusação infundada de que o então candidato Aécio Neves (PSDB) teria vencido o pleito contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A afirmação de Bolsonaro foi contestada pelo próprio Aécio, que disse não acreditar que tenha existido fraude naquela eleição.

O mandatário repetiu ainda ameaças de que, no sistema atual, o Brasil pode não ter eleições em 2022.

Nesta sexta, após apresentar a apoiadores uma teoria para justificar sua alegação de fraude, Bolsonaro criticou o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu provável principal adversário na eleição ano que vem

"Então isso é fraude, é fraude, é roubalheira. Vocês acham que o Renan Calheiros, por exemplo, se pudesse fraudar a votação ele fraudaria pelo caráter que ele tem? A única forma de bandidos como Renan Calheiros se perpetuarem na política, entre outros que estão do lado dele, o nove dedos, é na fraude", afirmou Bolsonaro, referindo-se mais uma vez de forma pejorativa a Lula.

"Não tenho medo de eleições, entrego a faixa para quem ganhar, no voto auditável e confiável. Dessa forma [atual], corremos o risco de não termos eleição no ano que vem", acrescentou.

O presidente tem feito repetidas ameaças contra as eleições, numa radicalização de discurso que coincide com pesquisas de opinião que apontam o aumento de sua rejeição e o favoritismo de Lula no pleito de 2022.