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Comandante da PM confirma que precisou de reforço para atuar em confusão entre torcidas

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Comandante da PM confirma que precisou de reforço para atuar em confusão entre torcidas

Profissionais das polícias Civil e Militar foram convocados para atuar na ocorrência do confronto entre torcidas organizadas do Bahia e do Vitória

Comandante da PM confirma que precisou de reforço para atuar em confusão entre torcidas

Foto: Metropress/Fernanda Vilas Boas

Por: Mariana Bamberg no dia 05 de setembro de 2022 às 10:04

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Paulo Coutinho, confirmou a veracidade de mensagens que circulam nas redes sociais e apontavam a convocação de um grande número de profissionais da segurança para agir na tarde do último domingo (4). Profissionais das polícias Civil e Militar foram convocados para atuar na ocorrência do confronto entre torcidas organizadas do Bahia e do Vitória, no bairro de São Caetano. A declaração foi feita na manhã desta segunda-feira (5), durante entrevista no jornal da Bahia no Ar, da Rádio Metropole

“Houve sim uma mobilização no sistema de Segurança Pública para atender a essa demanda inusitada, onde foi conduzidos um grande número de envolvidos pelo Polícia Militar. Então o sistema de Segurança Pública teve que dar uma resposta. E tanto a PM quanto a Polícia Civil foram mobilizadas para atender essa demanda”, contou o comandante. 

O confronto entre as torcidas organizadas já havia sido anunciado nas redes sociais antes da ocorrência. Por conta disso, já existia, segundo o comandante, uma programação e um reforço de policiamento não só no bairro de São Caetano, onde aconteceram as cenas de violência do último domingo (4), mas também nos arredores do Barradão, onde o Vitória jogava contra o ABC. 

Perguntado sobre as ações da PM para coibir esse tipo de ocorrência entre torcidas organizadas, o comandante-geral afirmou que a corporação tem trabalhado com inteligência e aumentado o nível de ostensividade. “Esses são efetivamente dois fatores inibidores. O grande problema é que é uma ação muito dinâmica, que pode surgir em qualquer lugar da capital, simplesmente pelo indivíduo estar vestido com uma camisa adversária”, explicou.

O comandante afirmou ainda que espera que o desdobramento deste caso seja a responsabilização dos envolvidos através da Justiça. “Tivemos uma ocorrência com a torcida do Bahia há seis meses e se questiona ainda hoje o que foi decidido com relação aos outros. Com relação a PM, vamos ter esforços para que nas próximas oportunidades estejamos com reforço para evitar esses ataques entre torcidas”, afirmou.