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Grupo de prefeitos em fim de mandato vai acirrar disputa para deputado em 2026
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Por Jairo Costa Júnior
Notícias exclusivas sobre política e os bastidores do poder
Grupo de prefeitos em fim de mandato vai acirrar disputa para deputado em 2026
Cerca de 15 políticos com popularidade alta preparam candidatura à Câmara e à Assembleia; entre os quais, Joaquim Neto, de Alagoinhas
Foto: Divulgação
Um grupo formado por aproximadamente 15 prefeitos em fim de mandato, a maioria com bons índices de popularidade, promete esquentar a corrida para deputado federal e estadual em 2026 e dificultar a vida para parlamentares que dependem dos votos de bases controladas por aqueles que se tornarão futuros adversários pela vaga na Câmara ou na Assembleia Legislativa (Alba). Parte desses prefeitos governa cidades populosas. É o caso de Antonio Elinaldo (União Brasil), em Camaçari; Moema Gramacho (PT), em Lauro de Freitas; Marão Alexandre (PSD), em Ilhéus; e Joaquim Neto (PSD), em Alagoinhas. Da lista, apenas Joaquim Neto emplacou o sucessor em 6 de outubro, com a vitória de Gustavo Carmo no município de 160 mil habitantes situado a 108 quilômetros da capital. Elinaldo vem gastando suor para eleger Flávio Matos (União Brasil) em Camaçari. Já Moema e Marão perderam o comando de seus redutos para a oposição. No entanto, todos os quatro possuem densidade eleitoral e devem entrar na briga para deputado federal.
Coluna do meio
Na tropa das cidades médias, sete prefeitos que concluem a segunda gestão e 31 de dezembro despontam no páreo pela Assembleia: Pitagoras Ibiapina (PP), em Candeias; Adriano Lima (sem partido), em Serrinha; Rodrigo Hagge (MDB), em Itapetinga; Julio Pinheiro (PT), em Amargosa; Luciano Pinheiro (PDT), em Euclides da Cunha; Reinaldinho Braga (MDB); em Xique-Xique; e Ricardo Mascarenhas (PP), em Itaberaba. Entre eles, apenas Mascarenhas não conseguiu eleger o candidato que apoiou, David Anjos (Avante). Ainda assim, a derrota se deu em uma disputa apertada contra o prefeito eleito, João Filho (PSD) - 20.424 votos contra 18.116. O que o credencia à batalha para deputado estadual na próxima sucessão.
Galera do fundão
Há também a turma de prefeitos de cidades pequenas, mas com posto de liderança regional . A começar por Quinho Tigre (PSD), de Belo Campo. Além de eleger o sucessor, Neto Fidélis, com mais de 70% dos votos válidos e de garantir para a esposa, Leia Meira, a segunda colocação na disputa pela Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, Quinho é ainda presidente da União do Municípios da Bahia (UPB) e tido como aliado de primeira hora do senador Otto Alencar, principal cacique do PSD baiano. No mesmo pacote, estão ainda os prefeitos de Vera Cruz, Marcus Vinícius Gil (MDB); de Governador Mangabeira, Marcelo Pedreira (PP); de Itacaré; Antônio Damasceno (PT); e de Castro Alves, Thiancle Araújo (PSD), presidente da Federação de Consórcios Públicos da Bahia.
Nó de marinheiro
A articulação política do Palácio Thomé de Souza quebra a cabeça para fechar a cota do PDT no futuro secretariado do prefeito Bruno Reis e abrir vaga da Câmara de Salvador para o primeiro suplente do partido, Zilton Kruger Netto, apadrinhado político do deputado federal Leo Prates. A opção preferencial, o vereador eleito Omarzinho Gordilho, recusou a oferta para ocupar uma pasta na prefeitura. Agora as atenções se voltam para a vereadora reeleita Roberta Caires, cuja nomeação é vista como saída alternativa para atender Prates.
Mudança de hábito
Surpresa na eleição para a Câmara Municipal de Salvador e eleito vereador a reboque dos vídeos em que provoca políticos do bloco aliado ao PT, Sandro Filho (PL) conseguiu reverter a proibição de acessar as dependências da Assembleia Legislativa imposta a ele pelo presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD). Dia desses, Sandro Filho foi visto circulando em gabinetes de parlamentares da oposição. Antes de entrar, o futuro vereador de apenas 19 anos bateu um papo com recepcionistas da Alba e assegurou que deixou para trás o figurino de criador de caso.
Piada pronta
Em participação especial no Jornal da Cidade de quinta-feira (24), Mário Kértesz revelou um trecho da conversa que teve com o presidente Lula nos bastidores da entrevista concedida pelo petista à Rádio Metrópole uma semana antes. No papo descontraído, Lula analisou a sexta derrota do deputado federal Zé Neto na tentativa de assumir o comando de Feira de Santana; Com o peculiar bom humor, o presidente disse que se Zé Neto quiser lançar a sétima candidatura a prefeito da cidade precisará mudar de nome.
Dia de muito, véspera de pouco
Depois de uma campanha digna de popstar do interior da Bahia, o prefeito reeleito de Santo Antônio de Jesus, Genival Deolino (PSDB), resolveu dar uma tesourada nos gastos públicos duas semanas após sair vitorioso das urnas. Por meio de decreto, Genival determinou o corte de 50% nas despesas da prefeitura, sobretudo, horas extras, jornadas de trabalho, benefícios e aumentos salariais, viagens, diárias, frota de veículos oficiais, veto a nomeação para cargos comissionados e proibição de contratar estagiários. Tudo, justificou Genival, para fechar as contas de 2024 nos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Parte da população e os rivais do tucano, óbvio, abriram o berreiro e passaram a acusar o prefeito de estelionato eleitoral.
Que viagem!
O cantor e compositor Carlinhos Brown recebeu sinal verde do Ministério da Cultura para captar, via Lei Rouanet, R$ 6 milhões em patrocínios destinados a financiar o Multiverso Brown, descrito pela empresa do artista, a Pilar Produções, como uma "exposição cultural, imersiva e interativa que celebra, revisita e apresenta a brasilidade sonora e visual da nossa cultura enquanto uma viagem sinestésica surpreendente e transformadora através da criatividade de Carlinhos Brown".
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