Justiça
Defesa de kid preto diz que militar preso foi vítima de armação
Tenente-coronel é citado em relatório da PF sobre tentativa de golpe
Foto: Reprodução
O advogado Jeffrey Chiquini, defensor do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo disse nesta sexta-feira (29) que o militar, que faz parte dos chamados kids pretos- também conhecidos como forças especiais - foi “vítima de uma armação”. Ele é investigado no caso que apura tentativa de golpe militar e o planejamento do assassinato do então presidente eleito Lula, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com Chiquini, o tenente-coronel Azevedo desconhece qualquer tratativa de golpe e recebeu um telefone celular como “cavalo de Troia”. O advogado concedeu uma entrevista coletiva a jornalistas para esclarecer o conteúdo do depoimento de três horas e meia que Azevedo prestou, via teleconferência, à Polícia Federal (PF) na quinta-feira (28).
O militar teria participado da operação "Copa 2022", braço do Punhal Verde e Amarelo para matar Moraes. O kid preto utilizava o codinome "Brasil" durante o planejamento de monitoramento de Moraes. Segundo a PF, o celular de Azevedo foi usado em uma "Rede de Comunicação Sigilosa".
Ele está preso desde a última semana no Rio de Janeiro e é o único alvo da Operação Contragolpe que não aparece como indiciado no relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O nome dele pode ser incluído como complemento.
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