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Justiça decreta prisão de ex-diretor da Petrobras sentenciado a 98 anos por crimes na Lava Jato
Renato Duque cumpriu pena entre 2015 a 2020 por outra condenação, mas foi liberado após o cumprimento de 5 anos em regime fechado
Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
A Justiça Federal de Curitiba determinou a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, acusado por crimes investigados pela Operação Lava Jato. Duque comparecer imediatamente à autoridade policial. A pena prevista é de 98 anos em regime fechado. Informação foi divulgada pelo G1 e confirmada pelo Metrópoles.
O ex-diretor da estatal cumpriu pena entre 2015 a 2020 por outra condenação, mas foi liberado após o cumprimento de 5 anos em regime fechado, por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Na ocasião, ele foi condenado por associação criminosa e cumpriu pena no Complexo de Pinhais, em Curitiba.
Após a liberação, a Corte impôs medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de deixar o país e de entrar em contato com os demais investigados, além do uso de tornozeleira eletrônica.
Mesmo sem ser o delator, Duque chegou a confessar crimes, que envolveram suposta operação de propinas ao PT e à alta cúpula do partido, incluindo o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, José Dirceu e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Duque foi um dos primeiros alvos do alto escalão da Petrobras na Operação Lava Jato. Depois da primeira pena, o ex-presidente da Petrobras foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em diversos processos, o que levou a uma pena total, transitada em julgado — quando não há recurso, de 98 anos.
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