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A Radinha é ouro: Metropole leva jeito e sotaque baiano a Olimpíadas de Paris
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A Radinha é ouro: Metropole leva jeito e sotaque baiano a Olimpíadas de Paris
A radinha já esteve na África do Sul, Coreia do Sul, China, Japão e Rússia, em Copas do Mundo e Olimpíadas
Foto: Metropress
Matéria publicada originalmente no Jornal Metropole em 1º de agosto de 2024
Delegações e mais delegações desembarcaram em Paris nos últimos dias para os os Jogos Olímpicos de 2024, que reúnem mais de 10 mil atletas, de 204 países. A cidade está quase um formigueiro, apinhada de turistas e atletas de alto rendimento que treinam diariamente para competições como as que já ocorreram e ainda vão ocorrer na Cidade da Luz até o próximo dia 11 de agosto. Entre as milhares de pessoas ali, uma seleção em especial - que não só treina, mas também põe em prática todos os dias seu talento e competência nas ondas da rádio - também chegou à cidade trazendo consigo outros milhares de ouvintes atentos e ansiosos que foram juntos na bagagem do Grupo Metropole acompanhar os jogos.
A olho nu, a dupla, até pelo tamanho, pode passar despercebida, na cidade. Mas é só falar em talento e competência que Nardele Gomes e Kamille Martinho brilham. E brilham nos microfones e nas telas da Metropole. Elas são as atletas da radinha escolhidas para cobrir as Olimpíadas de Paris direto de terras francesas. Do outro lado, o restante da seleção segue dando apoio com edições, logísticas, informações e produção de conteúdo na rádio 101.3 FM, no Metro1 e nas redes da Metropole.
Claro, elas estão aproveitando o charme de Paris, mas pra quem pensa que é só turismo, a própria dupla responde: “é trabalho”. De lá, Kamille e Nardele estão apresentando diariamente o programa Seis em Ponto, fazendo entradas ao vivo durante a programação da rádio e ainda gravando reportagens e entrevistas com torcedores que vão do luxo ao perrengue, com ex-atletas como Giba e até atletas em competição, como o nadador Guilherme Costa, o Cachorrão. Tudo isso, numa chuva torrencial como a abertura dos Jogos ou num calor de mais de 30ºC nos dias seguintes. Em compensação, o visual é à frente da Torre Eiffel, da Catedral de Notre-Dame, do Museu do Louvre e por aí vai.
Ousadia e inovação
A ousadia de enviar uma equipe para Paris faz parte de uma das essências da Metropole: noticiar o mundo com o jeito e o sotaque baiano. Como destaca Chico Kertész, a ideia, segundo ele, é cobrir um evento mundial, mas com o jeitinho do soteropolitano. Deu certo. Quem não tem se identificado e dado risada com Nardele pedindo licença nas filas ou comentando do cacau que caiu no dia de abertura e Kamille comparando a Avenida Sete e a Champs-Élysées ou vendo referências de Jaime Figura no metrô de Paris?
“É uma responsabilidade muito grande, não só de representar a rádio em um evento como as Olimpíadas, mas de trazer também esse olhar nosso, soteropolitano, baiano, esse jeitinho nosso que só a gente tem mesmo”, pontua Kamille. Ela destaca ainda que, além de levar o soteropolitano para Paris, a cobertura consegue trazer para os ouvintes um choque cultural, apresentando com uma cidade cheia de vida, totalmente interligada por modais, prédios de poucos andares, fontes de água filtrada gratuita e uma arborização exuberante.
Paris vem agora para fazer parte da lista de países para os quais equipes da Metropole já levaram o jeito baiano. A radinha esteve na África do Sul, Coreia do Sul, China, Japão e Rússia, seja na Copa do Mundo ou em Olímpiadas. “É sempre uma ousadia, uma emissora de rádio de Salvador fazer isso. Mas isso dimensiona o tamanho da Metropole diante da imprensa no Nordeste e no Brasil, porque a ousadia é uma característica do Grupo Metropole. Estamos aqui em Paris representando mais um movimento dessa tradição, muito nos orgulha e nos dá uma responsabilidade enorme”, diz Nardele.
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