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Ações da Boeing têm queda, após China proibir entrega de jatos da companhia
Internacional
Ações da Boeing têm queda, após China proibir entrega de jatos da companhia
Decisão de Pequim foi resposta ao tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Foto: Ty Yang/Pixabay
As ações da Boeing encerraram o pregão desta terça-feira (15) em forte baixa, após a China determinar que suas companhias aéreas deixem de receber novos jatos da fabricante americana. A medida foi uma retaliação às tarifas de 145% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses.
A China é considerada um mercado estratégico para a Boeing, embora a Airbus mantenha uma presença mais consolidada no país. Diante da tensão comercial, os papéis da empresa recuaram mais de 2% no dia. Além da suspensão das entregas, o governo chinês solicitou que as empresas aéreas do país interrompam a aquisição de equipamentos e peças de reposição de fornecedores norte-americanos, o que pode encarecer a manutenção das aeronaves em operação.
Segundo a Bloomberg News, Pequim também estuda medidas de apoio às companhias aéreas que alugam aviões da Boeing e estão sendo impactadas pelos custos adicionais decorrentes das novas tarifas. Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — as três maiores operadoras do país — tinham previsão de receber, respectivamente, 45, 53 e 81 aeronaves da Boeing até 2027.
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