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Exército de Israel diz que cessar-fogo em Gaza começará na manhã de domingo e reféns serão libertados
Internacional
Exército de Israel diz que cessar-fogo em Gaza começará na manhã de domingo e reféns serão libertados
A primeira fase do acordo prevê a libertação total de 33 reféns, de forma gradual.
Foto: Reprodução Redes Sociais
As Forças de Defesa de Israel afirmaram neste sábado (18) que o acordo de cessar-fogo assinado com o Hamas começará às 8h30 de domingo (19) no horário local (madrugada pelo horário de Brasília).
"O acordo entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro, às 08:30 (horário de Jerusalém). Como parte dele, as tropas implementarão os procedimentos operacionais no campo, de acordo com os termos estabelecidos", diz trecho do comunicado emitido pelo Exército israelense.
O acordo de cessar-fogo assinado entre o governo de Israel e o Hamas foi aprovado oficialmente após uma reunião do Conselho de Ministros israelense, nesta sexta-feira (17). Na votação, segundo o site Axios, 24 ministros votaram a favor, enquanto oito foram contrários.
O gabinete de segurança já havia recomendado a aprovação do acordo. A decisão veio após Israel e Hamas afirmarem que tinham acertado os últimos pontos depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ameaçou voltar atrás na trégua, diante dos desafios enfrentados dentro de seu próprio governo para a aprovação, já que alguns membos se posicionaram contra o cessar-fogo.
A primeira fase do acordo prevê a libertação total de 33 reféns, de forma gradual. As informações são de que pelo menos três devem sair já neste domingo (19), de acordo com a previsão de liberação dos reféns feita pelo Gabinete de Segurança de Israel, órgão formado após o início da guerra na Faixa de Gaza. Não foi detalhado quantos reféns serão libertados no domingo e também não houve divulgação dos nomes.
Cerca de cem pessoas que foram sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda estão sob poder do grupo, e a devolução deles é um dos pontos do acordo, que prevê também que Israel liberte centenas de palestinos presos em Israel e interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza.
Da parte israelense, o último passo agora é a aprovação do acordo também no Conselho de Ministros — há alas mais e menos radicais entre os ministros de Netanyahu, mas a previsão é que o conselho também aprove.
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