Após morte de 179 pessoas em acidente de avião, diretor de companhia aérea é proibido de deixar Coreia do Sul

O diretor executivo da companhia aérea sul-coreana Jeju Air foi proibido de deixar o país enquanto duram as investigações sobre o acidente e explosão do Boeing 737-800, que causou a morte de 179 pessoas, segundo informações da polícia nesta quinta-feira (2).

O avião da Jeju Air transportava 181 pessoas. Dessas, 179 faleceram e as outras duas sobreviveram. O voo saiu de Bangkok, na Tailândia, no dia 28 de dezembro. O acidente aconteceu por volta das 9h do horário local (21h de sábado no Brasil), ao tentar aterrissar em Muan, na Coreia do Sul.

A tripulação declarou emergência após receber um aviso da torre de controle sobre a possibilidade de colisão com aves. O piloto relatou a colisão dois minutos após o aviso, conforme o Ministério dos Transportes da Coreia do Sul.

Ainda nesta quinta-feira (2), a polícia sul-coreana realizou buscas no aeroporto de Muan. Os investigadores seguem tentando entender por que havia um muro de concreto no fim da pista onde o avião aterrissaria. O impacto com o muro fez a aeronave explodir.