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Aeroporto Internacional, bancos e shoppings aderem à greve geral em Israel
Internacional
Aeroporto Internacional, bancos e shoppings aderem à greve geral em Israel
A morte de seis prisioneiros pelos Hamas gerou uma grande mobilização pública que deu início a uma greve geral em Israel
Foto: Anadolu/GettyImages
A grande mobilização pública após a morte de seis prisioneiros nos túneis do Hamas na Faixa de Gaza gerou suspensão de voos no principal aeroporto internacional de Israel nesta segunda-feira (2). O Aeroporto Internacional Ben Gurion de Tel Aviv interrompeu as partidas e chegadas de voos por duas horas desde as 8h (2h no horário de Brasília).
O aeroporto é um dos setores atingidos pela atuação dos milhares de manifestantes que protestaram nas ruas de Israel no último domingo (1º). A greve geral foi organizada pela Histadrut, maior central sindical do país. Segundo o grupo, escolas, bancos, alguns shoppings e repartições públicas também aderiram à greve, além de equipes de vários hospitais, que reduziram serviços não urgentes. O movimento tem o objetivo de pressionar o governo a garantir um acordo pelo retorno de mais de 100 reféns, incluindo 35 que se acredita estarem mortos, mantidos em Gaza.
Várias regiões aderiram à greve, incluindo Tel Aviv e Haifa. Jerusalém e Ascalão, no entanto, ficaram de fora da mobilização. Os apelos para que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garanta o cessar-fogo se tornaram mais intensos desde que ele foi acusado pelos críticos de atrasar os esforços para um acordo por parte de algumas famílias de reféns e seus apoiadores. Mas as manifestações eclodiram no final de semana, quando o Exército anunciou que recuperou os corpos de seis reféns mortos à queima-roupa na Faixa de Gaza.
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