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Terremoto no Japão deixa 48 mortos; buscas por sobreviventes continuam
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto foi o mais forte na região em mais de 40 anos
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A série de terremotos que atingiu o Japão nesta segunda-feira (1) deixou 48 pessoas mortas, segundo informou uma autoridade local nesta terça-feira (2).
Os tremores foram sentidos na Península de Noto, sendo que o terremoto mais forte teve magnitude de 7,6, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão. A região concentra a maior parte dos estragos e mortes.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto foi o mais forte na região em mais de 40 anos. Rodovias e edifícios foram destruídos, incêndios causados e a comunicação interrompida.
Nesta terça-feira (2), equipes de resgate continuam em busca de feridos. De acordo com o governo japonês, cerca de 1 mil militares estão trabalhando no socorro às vítimas. “A busca e resgate das pessoas afetadas pelo terremoto é uma batalha contra o tempo”, destacou o primeiro-ministro Fumio Kishida durante uma reunião de emergência nesta terça.
Na cidade de Wajima, que fica no norte da península, o Corpo de Bombeiros disse que ao menos 30 prédios desabaram. Há relatos de pessoas presas sob escombros.
O governo japonês chegou a emitir um alerta, nesta segunda, para informar a população sobre o risco de um “grande tsunami” se formar na costa oeste do país. Porém, após os tremores, o nível de alerta de tsunami foi reduzido.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, não há registro de brasileiros afetados pelo fenômeno.
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