Esportes
Inter alega ter provas de que a CBF errou no caso Victor Ramos
Apesar dos diversos recursos negados pela CBF, o Internacional continua sua luta para voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. De acordo com o clube, eles teriam, agora documentos que comprovariam erros da CBF no processo de transferência do zagueiro Victor Ramos, do Monterrey, do México para o Palmeiras e, meses depois, para o Vitória. [Leia mais...]
Foto: Francisco Galvão/ Divulgação/ EC Vitória
Apesar dos diversos recursos negados pela CBF, o Internacional continua sua luta para voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. De acordo com o clube, eles teriam, agora, documentos que comprovariam erros da CBF no processo de transferência do zagueiro Victor Ramos, do Monterrey, do México para o Palmeiras e, meses depois, para o Vitória.
Com o processo, o clube gaúcho pretende provar que o jogador teria participado irregularmente de diversas partidas do Brasileirão vestindo a camisa do Leão, o que poderia fazer com que o Vitória perdesse os poucos pontos que acarretaram na sua manutanção na Série A e na queda do Inter para a Série B pela primeira vez na história do clube. Com o início do Brasileirão em Maio, o Inter corre contra o relógio para conseguir voltar à elite do futebol brasileiro.
Além da nova alegação, o Inter espera também o julgamento no do Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça, para saber o que vai fazer em 2017. Os novos documentos já foram anexados ao processo.
Erro da CBF
O clube alega que as normas do Transfer Matching System (TMS), que regulamenta as transferências internacionais de futebol, não foram cumpridas. A CBF teria omitido referência ao Monterrey ao vincular o atleta ao Palmeiras, por empréstimo, em 20 de janeiro de 2015. Quando do encerramento desse contrato com Victor Ramos, em 31 de dezembro de 2015, a CBF não publicou a situação do atleta no BID (Boletim Informativo Diário) e não procedeu à volta do vínculo do zagueiro ao México.
A CBF teria, então, registrado a situação do jogador em seu sistema somente no dia 16 de março de 2016, sem publicação no site. Essa medida deveria ter sido tomada durante a transferência de Ramos, que se encerrou no ano passado em 1 de fevereiro. Problemas com registro e transferências da CBF também ocuparam diversas páginas do relatório paralelo da CPI do Futebol no Senado. Segundo a investigação, há indícios de vários crimes no departamento. A CBF nega irregularidade ou atos ilícitos.
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