
Esportes
Palmeiras diz que punições ao Cerro Porteño foram brandas por racismo contra Luighi
Clube manifestou, neste domingo (9) insatisfação com as sanções aplicadas pela Conmebol e reitera busca por justiça após incidente na Libertadores Sub-20

Foto: Divulgação/X/Palmeiras
O Palmeiras se manifestou neste domingo (9) contra as punições aplicadas pela Conmebol ao Cerro Porteño pelo caso de racismo contra o atacante Luighi na Libertadores Sub-20. O clube considera as sanções brandas e insuficientes para combater a discriminação no futebol sul-americano. A multa de 50 mil dólares e a obrigatoriedade de portões fechados foram classificadas como "penas inócuas" diante da gravidade dos fatos.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, havia solicitado a exclusão do Cerro Porteño da competição, mas a Conmebol não atendeu ao pedido. Em nota, o clube afirmou que recorrerá às instâncias máximas do futebol mundial. "Não aceitaremos que casos como esse sejam tratados com condescendência. Seguiremos firmes na busca por justiça", declarou o Palmeiras, que também lembrou que o time paraguaio já esteve envolvido em outros episódios de racismo contra jogadores e torcedores alviverdes.
O episódio ocorreu na última quinta-feira, quando um torcedor do Cerro Porteño imitou um macaco em direção ao jogador Figueiredo, enquanto ele deixava o campo. "O Palmeiras reitera que acionará as entidades máximas do futebol mundial e levará o episódio às últimas instâncias para que o futebol sul-americano possa, enfim, tornar-se um ambiente de tolerância zero ao racismo.As lágrimas do atacante Luighi não serão em vão!", afirmou o clube.
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