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Segunda-feira, 28 de outubro de 2024

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Ana Vitória: ginasta baiana, campeã nacional, faz campanha em busca de patrocínio

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Ana Vitória: ginasta baiana, campeã nacional, faz campanha em busca de patrocínio

Aos 13 anos, a menina do Subúrbio tem desempenho de alto nível, mas dificuldades para arcar com custos do esporte

Ana Vitória: ginasta baiana, campeã nacional, faz campanha em busca de patrocínio

Foto: Divulgação

Por: James Martins no dia 25 de outubro de 2024 às 08:37

Atualizado: no dia 25 de outubro de 2024 às 09:05

A jovem atleta baiana Ana Vitória, de 13 anos, campeã brasileira geral de ginástica rítmica, está em busca de patrocínio para poder seguir representando o estado em competições nacionais e internacionais. Super talentosa, a menina é moradora do bairro de Fazenda Coutos I, no Subúrbio Ferroviário, e sua família tem dificuldades para arcar com os altos custos da modalidade esportiva. 

Com apenas 10 anos, Ana Vitória consagrou-se a ginasta número 1 de sua categoria no Nordeste. Hoje, além do título de campeã brasileira geral, já citado, ela é também vice-campeã na modalidade aparelho arco, campeã baiana geral, vice-campeã seletiva dos Jogos da Juventude, entre outras conquistas.

Na busca por patrocínio, a jovem, que muitas vezes precisa recorrer a campanhas do tipo "vaquinha" para conseguir viajar para competições, destaca que "associar o nome da empresa ao atleta, além de gerar visibilidade e publicidade à marca, fortalece ainda mais a imagem do patrocinador perante o público alvo".

E completa: "O fato de inserir sua marca nos collants de ginástica, agasalhos e materiais de viagem (como sacolas e mochilas) de uma atleta, cria uma relação de cumplicidade da empresa com o desempenho esportivo, fazendo com que a mesma também receba a credibilidade pelas vitórias".

Ana Vitória já não é uma aposta. Por seu desempenho, é uma realidade no mundo da ginástica rítmica brasileira, se espelhando em nomes como Rebeca Andrade. A mentalidade empresarial é que precisa evoluir no país, apoiando causas e carreiras como a dela e ajudando a modificar positivamente nosso panorama sócio-cultural, hoje marcado por fortes índices de violência e outras mazelas. O sistema econômico deve encarar como investimento, não como gasto, um patrocínio esportivo. Com, além de tudo, inegável ganho de imagem.