Esportes
Com veto na extradição, Justiça italiana quer que Robinho cumpra pena no Brasil
O Ministério Público de Milão emitiu pedido de prisão internacional e aguarda uma posição do governo brasileiro. No entanto, a Constituição Federal vede a extradição de cidadãos nascidos no país
Foto: Ivan Storti - Santos FC
A Justiça da Itália afirmou que aguarda a Polícia Federal (PF), no Brasil, localizar o jogador de futebol Robinho, de 38 anos, para continuar os trâmites que envolvem o pedido de prisão do atleta, condenado em última instância por estupro no país europeu.
O Ministério Público de Milão emitiu pedido de prisão internacional e aguarda uma posição do governo brasileiro. No entanto, a Constituição Federal vede a extradição de cidadãos nascidos no país. Desta forma, a solução para o impasse, segundo a Justiça italiana, é que o brasileiro cumpra a pena no país.
Em janeiro, a Corte de Cassação de Roma, última instância da justiça italiana, rejeitou o recurso apresentado por Robinho e Ricardo Falco, amigo do jogador, no caso que respondiam por violência sexual de grupo cometida contra uma mulher numa boate de Milão, em 2013. Com o esgotamento dos recursos, os dois foram condenados a nove anos de prisão em sentença definitiva e com execução imediata.
O crime ocorreu quando o atleta defendia as cores do Milan. De acordo com o processo, Robinho, Falco e outros quatro amigos estupraram uma mulher albanesa de 23 anos dentro do banheiro de uma boate da cidade.
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