Home
/
Notícias
/
Entretenimento
/
Loba do Tinder é presa por estelionato após usar nome falso em academia
Entretenimento
Loba do Tinder é presa por estelionato após usar nome falso em academia
Ela é acusada de aplicar golpes em homens, principalmente casados. Um deles denuncia prejuízo de R$ 50 mil
Foto: Divulgação
A famosa "Loba do Tinder" ou, por extenso, Patrícia Coutinho Pereira, acusada de aplicar golpes em mais de 100 homens, foi presa nesta terça-feira (6), no Distrito Federal, por estelionato. A mulher, de 29 anos, apresentou uma identidade falsa para se matricular em uma academia na cidade de São Sebastião. No documento o nome registrado era: Patrícia Cortez Kirch.
Com a identidade falsa, a estelionatária fez a matrícula para frequentar aulas de ginástica e musculação, com a mensalidade no valor de R$ 148, mas frequentou o local por pouco tempo, tendo sido presa três dias após a assinatura do contrato. Patrícia era investigada há mais de um ano, desde maio de 2017, pelos crimes de estelionato, difamação e extorsão.
De acordo com o delegado Ataliba Neto, a "Loba" usava o aplicativo de relacionamento para aplicar golpes. Ela atuava em vários estados e, ultimamente, aplicava golpes no interior de São Paulo. Segundo a polícia, Patrícia fez mais de 100 vítimas. Uma delas prestou queixa reclamando de um prejuízo de R$ 50 mil.
O delegado afirmou que a mulher aplicava os golpes pedindo empréstimos depois de se envolver sexualmente com as vítimas. Para conseguir o dinheiro, ela usava a desculpa de que um parente havia falecido e que, por isso, precisava ir ao velório. Ainda de acordo com a investigação, ela se apresentava como advogada ou empresária do ramo de cosméticos. A Loba também ameaçava homens casados, afirma a polícia.
Os agentes da 1ª DP tiveram acesso ao conteúdo do celular da mulher. Ela foi condenada a 2 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto, por denunciação caluniosa, e cumpre a pena no Presídio Feminino do Gama. As conversas entre a estelionatária e as vítimas, em muitos casos em tom de ameaça, são apuradas pelo Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.