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Juliana Paes fala sobre crises de ansiedade: "Tinha vergonha de contar que estava mal"

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Juliana Paes fala sobre crises de ansiedade: "Tinha vergonha de contar que estava mal"

"Não dava para respirar. Eu deitava na cama, e o coração não parava de bater", detalhou a atriz

Juliana Paes fala sobre crises de ansiedade: "Tinha vergonha de contar que estava mal"

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 16 de agosto de 2024 às 08:30

Juliana Paes se abriu sobre a crise de ansiedade, que sofreu em 2021, e destacou como a terapia a ajudou a passar pelo processo. "Vivi essas crises de ansiedade. A pandemia ajudou a impulsionar isso, mas a própria vida, lidar com a internet, dar conta do trabalho, ter que conversar com as pessoas online... Muita coisa! Fui ficando sem ar mesmo. Não dava para respirar. Eu deitava na cama, e o coração não parava de bater", disse ela à jornalista Maria Fortuna no videocast "Conversa Vem, Conversa Vem".

"Comecei a achar que estava com alguma coisa no coração e fui procurar um psiquiatra. Ele me disse que tive crise e estresse pós traumático porque também vivi essas perdas sem tempo de sentir, de parar e chorar", completou a atriz, referindo-se a eventos como a morte de sua cadela e à perda da voz, causada por cistos nas cordas vocais, que mudaram seu timbre para sempre.

Juliana assumiu ainda que, no começo, "tinha vergonha de contar que estava mal". E explicou: "Porque sempre foi a Juliana astral, esse sorrisão, né? Mas, sabe, posso deprimir também, né? Porque, às vezes, você está sorrindo, mas lá dentro está difícil. E aí quando você diz 'cara, eu tô mal, não tô legal', as pessoas não sabem bem o que fazer com aquilo. Eu ficava disfarçando, porque também é muito chato. A gente não estar legal. Eu dizia: 'Tô ótima', mas sabia que eu não estava".

Ela chegou a tomar remédio, mas disse que hoje conseguiu abrir mão deles, porém, sem abandonar o processo de cuidar da saúde mental: "Hoje, para mim, é muito claro que artista sem terapia é uma casa sem espelho. É preciso ter um olhar para si e se confrontar com as próprias questões. Queria ter tido esse ímpeto de procurar terapia antes, demorei. A atividade física também me salva".