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A pedido de Paulo Ricardo, Justiça proíbe Fernando Deluqui de usar a marca RPM

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A pedido de Paulo Ricardo, Justiça proíbe Fernando Deluqui de usar a marca RPM

Uma medida da defesa do guitarrista, no entanto, adiou a efetivação da sentença e ele continua com a turnê RPM 40 Anos

A pedido de Paulo Ricardo, Justiça proíbe Fernando Deluqui de usar a marca RPM

Foto: Rui Mendes / Divulgação

Por: Metro1 no dia 07 de junho de 2024 às 12:12

O guitarrista Fernando Deluqui, um dos fundadores do RPM, não poderá mais usar o nome da banda. A decisão foi da juíza Luciana Alves de Oliveira, da 22ª Vara Cível de São Paulo, que julgou procedente o pedido do cantor Paulo Ricardo para vetar a disposição da marca ao ex-companheiro. De acordo com a sentença, o uso do nome RPM com uma nova formação causa uma "desvalorização da marca". 

Este no, Deluqui se juntou a novos parceiros (Dioy Pallone, Kiko Zara e Gus Martins) para uma turnê comemorativa de 40 anos do RPM. Todos são réus no processo movido por Paulo Ricardo. 

No entendimento da magistrada, "não se pode admitir que, na qualidade de co-titular da marca, [Fernando Deluqui] opte por juntar-se a terceiros para pretensa conservação da banda, que já não guarda nenhuma identidade com sua formação original".

A sentença entende ainda que o uso da marca RPM depende da anuência não apenas de Paulo Ricardo e de Deluqui, mas também dos herdeiros dos músicos Paulo Pagni e Luiz Schiavon, que fizeram parte da formação original do grupo e  morreram, respectivamente, em 2009 e 2023.

A defesa de Deluqui entrou, no último dia 3 de junho, com um embargo de declaração para questionar alguns pontos dessa primeira sentença. A medida garante ao músico o direito de continuar usando a marca RPM até que uma decisão final seja proferida pela Justiça.

O RPM de Deluqui se apresentou, na noite desta quinta-feira (6), no Bourbon Street, em São Paulo. O show teve ingressos esgotados.