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Viúva de Chorão entra em disputa com músicos sobre direitos da marca Charlie Brown Jr

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Viúva de Chorão entra em disputa com músicos sobre direitos da marca Charlie Brown Jr

Graziela e Alexandre, filho do cantor, herdaram os bens e os direitos sobre o uso da imagem de Chorão e da banda, oito anos após sua morte

Viúva de Chorão entra em disputa com músicos sobre direitos da marca Charlie Brown Jr

Foto: Reprodução/Instagram

Por: Metro1 no dia 30 de maio de 2024 às 14:31

Atualizado: no dia 30 de maio de 2024 às 14:59

A viúva do cantor Chorão, Graziela Gonçalves, defende o uso do nome da banda 'Charlie Brown Jr' pelos ex-guitarristas, Marcos Britto e Thiago Castanho, desde que paguem pelos “direitos artísticos” aos herdeiros. Ambos batalham na justiça contra o também herdeiro, Alexandre Abrão, filho do cantor, para ter o direito de usar a marca do grupo. 

 “O que Graziela deseja é conversar com os músicos e, juntos, estabelecerem um contrato com o respectivo pagamento de royalties aos herdeiros”, afirma o advogado de Graziela, Maurício Cury, ao portal Uol. 

Em 2022, o filho de Chorão registrou a marca “Charlie Brown Jr.” no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Mesmo recorrendo da decisão, os músicos ficaram sem possuir o direito de tocar com o nome da banda, na qual são cofundadores. 

Somente oito anos após a morte do cantor, o acordo de partilha de bens foi fechado para os herdeiros. Graziela e Alexandre, que dividiram os direitos futuros de faturamento das músicas, da imagem do cantor e da marca Charlie Brown Jr. Cada um ficou com 50% dos direitos de uso de imagem de Chorão. 

Já a divisão da marca, ficou acordada em 55% para Alexandre e 45% para Graziela. Até o momento, a viúva não havia se manifestado na Justiça ou na imprensa sobre a questão. No entanto, começou a disputar com Alexandre a gestão e os lucros envolvendo o cantor e a banda. 

“Eles são os únicos que hoje podem executá-las ao vivo, devido ao falecimento dos demais integrantes fundadores. Assim, eles precisam ter resguardados os seus direitos artísticos e profissionais também”, diz o advogado dos músicos, Jorge Roque.

A defesa de Alexandre alega que ele “nunca pensou em licenciar a marca para shows” antes, pois sua intenção foi “trabalhar em conjunto” e não “receber meramente os royalties sem participar".