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Quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Levy admite conversa com Dilma sobre saída do Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu nesta sexta-feira (18), durante café da manhã com jornalistas em Brasília, que “tem conversado” com a presidente Dilma Rousseff sobre a possibilidade de sair governo. “A gente tem conversado, eu acho que eu tenho que falar o que eu já falei. A gente sempre teve um relacionamento muito respeitoso", afirmou o ministro, ao ser questionado se já havia acertado com Dilma sua saída do Ministério da Fazenda. [Leia mais...]

Levy admite conversa com Dilma sobre saída do Ministério da Fazenda

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Por: Stephanie Suerdieck no dia 18 de dezembro de 2015 às 14:42

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu nesta sexta-feira (18), durante café da manhã com jornalistas em Brasília, que “tem conversado” com a presidente Dilma Rousseff sobre a possibilidade de sair governo. “A gente tem conversado, eu acho que eu tenho que falar o que eu já falei. A gente sempre teve um relacionamento muito respeitoso", afirmou o ministro, ao ser questionado se já havia acertado com Dilma sua saída do Ministério da Fazenda. "O ano Legislativo já se encerrou e isso abre umas tantas alternativas. Evidentemente meu objetivo não é criar nenhum constrangimento ao governo”, disse.

A saída Levy já vem sendo especulada há meses, mas os rumores ganharam força esta semana, depois que o governo decidiu reduzir a meta de superávit primário de 2016 para 0,5% do PIB. A decisão contrariou diretamente Levy, que defendia a necessidade de manter a meta de 0,7% do PIB, como último estandarte para garantir a retomada da confiança no Brasil e a estabilidade para a volta do crescimento econômico.

Questionado, o ministro afirmou que não se sente traído. “Eu não vou dizer que me sinto traído, mas eu me sinto um pouquinho decepcionado pelas principais medidas de aumento da justiça tributária, da progressividade do Imposto de Renda, não tenham tido pleno curso”, disse. Levy também declarou que “algumas coisas não têm encaminhamento esperado", mas destacou que sempre se sentiu confortável para executar as políticas do ministério.