Economia
Com superministério de Paulo Guedes, órgãos colegiados devem mudar
Para técnicos do atual governo, a junção retira sentido de existência da Camex
Foto: Bruna Prado/Apex Brasil
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) vão precisar ser recompostos em um cenário com superministério da Fazenda comandado por Paulo Guedes, de acordo com a coluna de Maria Cristina Frias na Folha.
Na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro, o Ministério do Planejamento e o da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) devem se unir ao da Fazenda.
Na opinião de técnicos do atual governo, a fusão torna a Camex sem sentido, mesmo que pastas não extintas permaneçam nela, com representantes da Casa Civil e da Agricultura.
As decisões do Mdic são referentes aos comércio exterior, incluindo turismo, mas os votos da pasta e da Fazenda costumam ser centrais, porque representam interesses distintos e, por vezes, contrários.
Na análise da colunista, se o primeiro deixar de existir, deixará de haver ponderação considerada pelos técnicos, o que seria essencial para deliberações dentro da câmara.
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