Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Economia

/

Galípolo diz ter “melhor relação possível” com Lula e liberdade para tomar decisões

Economia

Galípolo diz ter “melhor relação possível” com Lula e liberdade para tomar decisões

Indicação precisa ser votada pelos senadores no plenário, além da sabatina e votação na comissão; para ser aprovado, precisa do voto de ao menos 41 dos 81 senadores.

Galípolo diz ter “melhor relação possível” com Lula e liberdade para tomar decisões

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Por: Metro1 no dia 08 de outubro de 2024 às 14:14

Em sabatina no Senado, o economista Gabriel Galípolo, indicado para o comando do Banco Central, afirmou nesta terça-feira (8) ter a “melhor relação possível” com o presidente Lula (PT). Ele também disse ter uma boa relação com o atual presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

Segundo Galípolo, nas conversas que teve com Lula, lhe foi garantido a “liberdade na tomada de decisões” e a orientação de seguir com compromisso os interesses da população brasileira. Enquanto o representante da autoridade participava do evento, Lula disse em discurso que está muito feliz porque "a economia está razoável, a taxa de juros está mais alta, mas ela haverá de ceder, temos a inflação controlada, temos a massa salarial crescendo, temos o emprego crescendo”.

O economista ainda minimizou críticas em relação a possíveis ruídos na relação com Campos Neto, que é alvo de pressão no cargo desde o início do governo por causa do patamar da Selic, a taxa básica de juros. “A minha relação com o presidente Lula e com o presidente Roberto é a melhor possível. Sempre fui muito bem tratado pelos dois. Eu não consigo fazer qualquer queixa a nenhum deles”, disse. 

O mandato do atual presidente do BC termina em 31 de dezembro. Além da sabatina e da votação na comissão, a indicação de Galípolo também precisa ser votada pelos senadores no plenário. Para ser aprovado, precisa do voto de ao menos 41 dos 81 senadores.