Cultura
Espetáculo conta origem do candomblé Ketu no Brasil até 9 de fevereiro
"Candomblé da Barroquinha" entrou em temporada nesta sexta-feira (24), em Salvador
Foto: Leticia França/Labfoto
Remontando às origens do Candomblé Ketu, o espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreiou no Espaço Cultural da Barroquinha na última sexta-feira (24) e fica em cartaz até o dia 9 de fevereiro. A peça conta a história de Marcelina, jovem abian que lida com os dilemas da sua inserção dentro da comunidade. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) e podem ser adquiridos através da plataforma Sympla.
O texto de Daniel Arcades apresenta ainda a história de três princesas africanas, Iyá Adetá, Iyá Kalá e Iyá Nassô, chegadas à Bahia na condição de escravizadas. Personagens celebradas pela oralidade, elas teriam fundado, no bairro da Barroquinha, o mais antigo templo de culto africano do país, tornando-se assim o símbolo de resistência, fora da África, dos reinos de Ketu e Oyó.
No elenco, estão nomes como Nitorê Akadã, Yalorixá do Ilê Axé Egbe Omi N’lá, Fernanda Silva, Larissa Libório, Shirlei Silva, Antonio Marcelo e Diogo Teixeira. A coreografia é de Nildinha Fonseca, coreógrafa e bailarina do Balé Folclórico da Bahia.
Exaltando a importância cultural do ajeum, palavra em yorubá para ‘comida’, a afrochef e especialista em cozinha afro-brasileira Paloma Zahír assina intervenções gastronômicas ao longo do espetáculo, em uma experiência simultânea.
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