Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Terça-feira, 19 de novembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Cidade

/

‘Manchas de óleo são compatíveis com combustível da Venezuela’, afirma especialista da Ufba

Cidade

‘Manchas de óleo são compatíveis com combustível da Venezuela’, afirma especialista da Ufba

Pesquisadores eliminaram a possibilidade de o óleo ser proveniente de vazamento de plataformas brasileiras de extração

‘Manchas de óleo são compatíveis com combustível da Venezuela’, afirma especialista da Ufba

Foto: Reprodução

Por: Adelia Felix no dia 10 de outubro de 2019 às 16:58

Diretora do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Olívia Oliveira, afirmou em coletiva, nesta quinta-feira (10), que as manchas de óleo encontradas nas praias do Nordeste são compatíveis com o material produzido na Venezuela. Pesquisadores eliminaram a possibilidade de o óleo ser proveniente de vazamento de plataformas brasileiras de extração. A Venezuela já negou ser responsável pelo petróleo derramado no Brasil

“As análises detectaram que podem se tratar de petróleo cru. Pelo tempo que está no mar, as análises foram prejudicadas, por isso não está descartada que pode se tratar de bunker, óleo combustível de navio. A análise foi feita com nove amostras: duas baianas e sete sergipanas. O material é compatível com um dos tipos de combustível produzido na Venezuela. Não há registros na literatura de material semelhante produzido no Brasil”, explicou Olívia. A Marinha do Brasil e a Petrobras chegaram a mesma conclusão.

Nas redes sociais, informações apontam que o material pode chegar em Salvador nesta semana. Sobre a questão a diretora disse não ter como responder. Nesta quinta, a Marinha informou que a mancha avançou pelo litoral e já chegou a Arembepe, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. No litoral do Nordeste, pelo menos 130 praias foram afetadas pelo óleo, que continua sendo investigado pelos pesquisadores. 

O estudo será remetido ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) que acompanha e reúne informações sobre o ocorrido. As pesquisas foram feitas pela Ufba, em parceria com a Universidade de Feira de Santana (Uefs) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS). As análises geoquímicas estão sendo feitas no Laboratório de Estudos do Petróleo (Lepetro), na Ufba, desde segunda-feira (7).