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Centro Municipal de Referência LGBT oferece apoio para combater intolerância
Em meio à clima de violência, instituto serve como base para garantir atendimento e auxílio
Foto: Reprodução
Criado em 2016 para apoiar a comunidade LGBT, o Centro Municipal de Referência LGBT atende 3,3 mil pessoas, das quais 300 buscaram auxílio nos últimos três meses. De acordo com Coordenador de Políticas e Promoção da Cidadania LGBT do Centro, Vida Bruno, o setor psicológico é o mais procurado devido às pressões que são impostas à comunidade.
"As violências causam a ideação suicida. O segmento tem sofrido muito por conta das pressões psicológicas e isso não diz respeito apenas à violência urbana, mas também ao desemprego, a ausência de oportunidade, de atendimento, de qualidade de vida. Muitas pessoas perdem a vontade de viver em um cenário como esse", afirmou.
Ao ser questionado sobre o cenário de violência contra a comunidade LGBT, ele afirmou que Centro continua a realizar o trabalho para a comunidade com base nas leis brasileiras. "Nós temos uma constituição que é soberana e eu estou pautado em tudo aquilo em que assegura a dignidade humana. Acho que as conferências internacionais nos garante uma sensação de conforto. Vamos seguir com esse olhar, entendendo que muitas coisas foram ditas e que nada disso são palavras jogadas ao vento e que nós tratamos de gente e que esses serviços que foram criados por força de decreto", declara o coordenador.
Segundo Vida Bruno, o Centro busca combater a Lgbtfobia com a mudança na cultura da cidade a partir do auxílio jurídico, psicológico e social da comunidade e da educação da sociedade. "A violência contra o segmento é algo que vem acontecendo historicamente. Nós sabemos que isso é fruto da ignorância e do despreparo nos espaços públicos e de poder para dar para essas pessoas o atendimento que é necessário e formar a consciência crítica da sociedade", disse, ressaltando os programas de formação dos servidores públicos.
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