Cidade
'O Pelourinho é um indústria sem chaminé', critica Big
Em entrevista ao Jornal da Cidade Segunda Edição, Big criticou as mudanças realizadas na região pelo governo
Foto: Matheus Simoni/Metropress
O marchand Big "do Pelô" conhece o Pelourinho a fundo, como sugere o apelido. Em entrevista ao Jornal da Cidade Segunda Edição, na Rádio Metrópole, ele criticou as mudanças realizadas na região pelo governo. "O Pelourinho é um indústria sem chaminé, eu vejo assim", afirmou.
Big relembrou a época em que sua loja de arte fechava já na madrugada graças aos incentivos que o governo de Jaques Wagner dava ao cenário cultural do Centro Histórico. "Eu estava em evidência. Tinha o projeto Pelourinho Dia e Noite, esse projeto administrava algumas ações que eram a lata de leite dia de domingo a partir as 12h. Aqueles que não entravam nos shows ficavam no Pelourinho gastando em restaurante, em loja".
Para nativo da região, a redução nas visitas do Pelourinho se deu após a mudança de gestão. "O governo que entrou disse que o Pelourinho era um bairro como outro qualquer. O ex-secretário de cultura, Márcio Meirelles, falava que a gente chorava de barriga cheia e que aquilo tudo ia se acabar. Não é mais o velho cabeça branca, as coisas mudaram, quem manda agora aqui somos nós. E acabou essa coisa, esse glamour que o Pelourinho tinha", disse.
Big disse ainda que a mudança não foi notada apenas pelos comerciantes. "Tem turista que percebe que o Pelourinho não é a informação que é dada de quatro, cinco anos passados. E as pessoas se queixam e a gente diz 'estamos esperando uma esperança de um novo governo, que venha um novo governo para vir com novas ideias para o Pelourinho'", conta.
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