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Casarão histórico, Solar Amado Bahia é vendido por R$ 1,5 milhão em leilão do TRT5

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Casarão histórico, Solar Amado Bahia é vendido por R$ 1,5 milhão em leilão do TRT5

Em leilão realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região na última quarta-feira (3), o histórico casarão Solar Amado Bahia (lote 9), situado na Avenida Porto dos Taineiros, na orla da Ribeira, em Salvador, foi arrematado por R$ 1,5 milhão. [Leia mais...]

Casarão histórico, Solar Amado Bahia é vendido por R$ 1,5 milhão em leilão do TRT5

Foto: Divulgação

Por: Paloma Morais no dia 06 de outubro de 2017 às 14:59

Em leilão realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região na última quarta-feira (3), o histórico casarão Solar Amado Bahia (lote 9), situado na Avenida Porto dos Taineiros, na orla da Ribeira, em Salvador, foi arrematado por R$ 1,5 milhão. Durante o pregão foram oferecidos bens penhorados em processos trabalhistas.

O leilão foi coordenado pelo juiz da Central de Execução Thiago Barbosa Ferraz de Andrade e conduzido pela Nordeste Leilões. No total, foram 44 lotes lotes arrematados, que chegaram a um total de R$ 1.790.883,60, com a finalidade de liquidação de dívidas em processos trabalhistas. A maior parte deste valor foi provindo da venda do Solar Amado Bahia (R$1,5 mi), executado em um processo trabalhista contra a Associação dos Empregados no Comércio da Bahia.

Solar Amado Bahia

O casarão foi projetado pelo arquiteto português Francisco Mendonça e inaugurado em 1904 para que os casamentos das filhas do proprietário, o comerciante Francisco Amado Bahia, fossem realizados no local. A edificação tem dois pavimentos e conta com diversos elementos decorativos importados da Europa do século XIX. Todo o material de acabamento do local é importado da França e Inglaterra. 

O Solar Amado Bahia foi doado à associação em 1949, após a morte do dono e abrigaria um hospital, o Sanatório Amado Bahia, o que, porém, não ocorreu. Em 1966, a beneficiária funda a Escola Amado Bahia, que foi desativada após o tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). Desde então tem sofrendo depredação e até ocupação do Movimento Sem-Teto.