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Procon vai mediar negociação com Febraban para por fim à greve dos bancários

Apesar de não ter uma atuação direta junto à questões trabalhistas que motivam a greve dos bancários, o Procon Bahia informou nesta quarta-feira (5) que se manifestou a respeito da paralisação da categoria e convocou as partes para uma negociação mediada pelo órgão. [Leia mais...]

Procon vai mediar negociação com Febraban para por fim à greve dos bancários

Foto: Brayan Martins/ PMPA

Por: Stephanie Suerdieck e Jessica Galvão no dia 05 de outubro de 2016 às 16:58

Apesar de não ter uma atuação direta junto à questões trabalhistas que motivam a greve dos bancários, o Procon Bahia informou nesta quarta-feira (5) que se manifestou a repeito da paralisação da categoria e convocou as partes para uma negociação mediada pelo órgão. Em entrevista à Rádio Metrópole, o diretor de fiscalização do Procon, Iratan Vilas Boas, afirmou que foram convocados o Sindicato dos Bancários da Bahia, a Associação dos Bancos do Estado (ASBEB) e ainda a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

"A greve dos bancários é uma questão trabalhista. Como foge da relação de consumo, o Procon não tem como atuar diretamente na relação, mas o reflexo da greve atinge os consumidores. O Procon já se manifestou, já buscou o sindicato dos bancários, a ASBEB que é a Associação dos Bancos do Estado da Bahia, e a Febraban [Federação Brasileira de Bancos]. Todos esses foram convidados para uma reunião no órgão para a gente tratar, mediar o fim dessa greve, porque isso já está ficando insuportável aos consumidores", disse Iratan.

Para o diretor, os fornecedores também sofrem com a falta de moeda no mercado. "Muitos deles já estão recebendo as faturas com juros por causa da falta de funcionamento dos bancos e por falta da manutenção dos caixas eletrônicos. As lotéricas estão cheias, os correspondentes bancários estão cheios, então, o consumidor está sofrendo o reflexo da greve dos bancos", falou. "Não só os consumidores sofrem, os fornecedores também sofrem com a falta de moeda no mercado", complementou.

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